Sinto culpa pela morte do meu pet
Você fica pensando no que poderia ter feito diferente. Se tivesse levado antes ao veterinário. Se tivesse percebido os sinais. Se tivesse tomado outra decisão.
A culpa é uma das partes mais difíceis do luto. E ela mente. Ela diz que você falhou, quando na verdade você fez o que podia com o que sabia naquele momento.
A culpa é o amor que não sabe onde morar.
A decisão mais difícil
Se você precisou tomar a decisão de deixar ele ir, saiba que isso não foi abandono. Foi amor. Foi olhar para o sofrimento dele e escolher aliviá-lo, mesmo que isso significasse perder ele.
Ninguém quer tomar essa decisão. Mas às vezes a única coisa que podemos fazer por quem amamos é deixar partir. E isso não é fraqueza. É coragem. É o último ato de cuidado.
Os “e se” que não deixam dormir
“E se eu tivesse percebido antes?” “E se eu tivesse levado a outro veterinário?” “E se eu tivesse feito mais exames?” Esses pensamentos voltam de noite, quando a casa está em silêncio.
Mas você não tinha como saber. Você não é médico. Você não tem visão do futuro. Você fez o que qualquer pessoa que ama faria: cuidou enquanto podia, com o que tinha.
Você fez o que podia com o que sabia
É fácil olhar para trás e ver o que poderia ter sido diferente. Mas naquele momento, você não tinha a informação que tem agora. Você não sabia o que ia acontecer. Ninguém sabia.
Você deu comida, água, carinho, atenção. Você levou para passear. Você esteve presente. Você amou. E isso é tudo o que um pet precisa. E você deu.
Perdoar a si mesmo é um processo
Você não vai se sentir melhor da noite para o dia. A culpa pode ir e voltar. Mas com o tempo, você vai começar a lembrar mais do amor do que da dor. Mais da vida do que do fim.
Se ajudar, escreva uma carta para ele. Conte o que você gostaria de ter dito. Peça desculpas, se sentir que precisa. E depois, tente deixar ir. Ele te perdoaria. Ele sempre te perdoou.
Você não falhou. Você amou até onde podia.
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